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quarta-feira, 27 de julho de 2011

um pouco sobre gatos

Independente, o gato doméstico adora a liberdade

O Gato Caseiro ou Doméstico é extremamente individualista, limpo e gracioso. Sem raça definida, este gato de temperamento amistoso possui passos flexíveis e unhas retráteis que tornam a sua passada silenciosa.

De movimentos harmoniosos, o gato doméstico é um animal livre, ágil e muito simpático. Porém, defende o seu território de outros gatos com firmeza e ousadia, o delimitando com a própria urina para que outros gatos não invadam a sua área.

Diferentemente do cão, o gato sem raça definida (SRD) não consegue correr tanto, utilizando as suas garras para subir em árvores e escalar muros. Se por acaso ele cair, sua cauda funciona como leme. Também consegue nadar, mesmo que raramente.

Se você prestar bastante atenção aos ruídos dos gatos vai perceber que ele se expressa de diversas maneiras, seja através de miados, gritos, espirros e até sopros. Com este jeitinho todo especial, os gatos domésticos são solidários nos momentos de prazer, pesar, medo, ameaça e até...namoro!

Quando o seu dono chega, o gato o recebe com um som todo especial. Todos sabem que um gato satisfeito ronrona e quando mia está se dirigindo somente às outras pessoas e nunca aos outros gatos. Em relação aos sentidos, estes gatos possuem desenvolvidos o tato, a audição e a visão. Os pêlos de seus bigodes são órgãos táteis muito sensíveis juntamente com as patas.

O Gato Doméstico tem pêlos de comprimento médio para curto. Sua coloração é bastante variada, encontrando-se exemplares marrom malhado, azul e branco, preto e branco, branco e escama de tartaruga, azul-creme, rajado clássico vermelho e branco, entre outros.

O SRD é um gato muito limpo, ele mesmo cuida da sua higiene cuidadosamente se lambendo e se alisando incansavelmente do pescoço à extremidade da cauda. Ele esconde discretamente as fezes com terra ou serragem preparada para esse fim e que deve ser renovada todos os dias. Quando quer intimidar o seu adversário, o gato caseiro arqueia o dorso e eriça os pêlos se transformando num "verdadeiro monstro".

Aos cinco meses de idade a gata tem o seu primeiro cio e é fecundada pela primeira vez. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.

Na fase da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. Nesta ocasião, tanto machos quanto fêmeas mudam de comportamento. Eles se tornam selvagens, inquietos, e vagam de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Quem já não foi acordado alguma noite com os gritos dos gatos?

A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente. A gestação dura em média 62 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole do pai, pois caso ele descubra a presença dos filhotes corre-se o risco de devorá-los.

Os gatos domésticos são carnívoros se alimentados de caças, principalmente de aves e peixes; não comem carniças. Preferem carne de peixe. Às vezes, se alimentam com alguns vegetais, como complemento de sua dieta.

Seu tamanho é de 50 cm de comprimento, fora a cauda que pode atingir até 20 cm. O macho pesa 4 kg e a fêmea 3 kg. Vive em média de 13 a 16 anos.

Origem e História

O convívio entre o homem e o gato existe desde 4 mil anos antes de Cristo. Foram encontrados afrescos e pinturas funerárias de gatos caseiros das primeiras dinastias egípcias. Encontrou-se no Egito uma grande variedade de múmias de gatos. Algumas são envolvidas em tiras de pano entrecruzadas formando um desenho bicolor. Discos redondos representam as narinas e os olhos, sendo as orelhas imitadas com folhas de palmeira. Outras são encerradas em sarcófagos de madeira, de bronze ou de barro. Alguns exemplares podem ser vistos no Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Os egípcios apreciavam de tal maneira seus gatos que sua exportação era expressamente proibida; mas os mercadores jônicos entregaram-se a um lucrativo contrabando que permitiu ao gato-caseiro alcançar primeiro a Ásia Menor e depois a Europa. Na Índia o gato foi, aproximadamente, amansado na mesma época que no Egito. A China já conhecia o gato-caseiro mil anos antes de nossa era, o Japão um pouco mais tarde.

Os romanos se interessaram mais pelo gatos do que os gregos. A legião de César contribuiu muito para sua distribuição por toda a Europa e, em particular a Inglaterra. Portanto, foi somente ao ano de 1400 que o gato-caseiro substituiu definitivamente em Roma a fuinha, que era utilizada até então para o controle de ratos. Na Idade Média foi, de um modo geral, hostil aos gatos, que eram associados às feitiçarias e considerados criaturas diabólicas. É desta época que parte a maioria das superstições, das quais algumas chegaram aos nossos dias.

Fonte: www.petfriends.com.br

GATO DOMÉSTICO

Existem uma grande variedade de gatos domésticos; em qualquer das hipóteses, o gato africano, próprio dos países mediterrânicos, contribuiu notavelmente para a obtenção das espécies domésticas, pois foi o primeiro a ser domesticado pelo Homem. O gato bravo distingue-se do doméstico principalmente pela sua maior robustez. Desde os primeiros tempos históricos que o gato aparece rodeado de grande estima; foi mesmo encontrado mumificado nos túmulos dos antigos Egípcios. O favor dispensado a estes animais é explicado, mais do que pelo seu temperamento, na realidade pouco sociável, pela utilidade que sempre demonstrou ao livrar o Homem de roedores. Ainda hoje desempenham um papel importante na economia, ajudando a dominar a população de ratazanas e ratos em quintas, casas, lojas, barcos e armazéns.

O gato sem pedigree, mas que merece o nosso destaque, por ser o gato que mais encontramos nas casas de pessoas, nos quintais, nas ruas. Diz-se, que pela sua necessidade de adaptação ao meio que o rodeia, é um animal mais forte, com menos tendência para doenças genéticas e de outros tipos, como doenças próprias de animais de apartamento, que adquirem mais sensibilidade digestiva e dermatológica.

O gato doméstico é bastante prolífico, pois o seu período de gestação é só de entre 59 e 65 dias, e a ninhada é composta por 4 crias em média. Uma gata pode ter duas ninhadas por ano e ocasionalmente três. Ainda que não seja fácil determinar o sexo das crias recém-nascidas, uma coisa parece certa: as de três cores são sempre fêmeas. Nascem com os olhos fechados e só os abrem ao fim de 9 a 11 dias. Mesmo quando completamente desenvolvidos, os gatos não têm pestanas. A mãe cuida das crias durante 3 ou 4 semanas, ao fim das quais já podem comer num prato. Os pequenos podem normalmente ser separados da mãe sem qualquer perigo ao fim de 6 a 8 semanas.

Os gatos possuem em regra cinco dedos em cada uma das patas anteriores e quatro nas posteriores, mas não são raros os dedos supranumerários nas primeiras. O animal caminha movendo ao mesmo tempo ambos os membros de um lado, ao contrário da maioria dos quadrúpedes que movem um membro anterior com o posterior do outro lado. Possui um extraordinário sentido de orientação, como é provado por ser capaz de voltar a casa depois de ser deslocado a grandes distâncias com os olhos vendados. As suas pupilas contraem-se, reduzindo-se a uma linha muito fina ou ponto quando a luz é intensa, e dilatam-se quando é fraca, o que lhes permite ver bastante bem na escuridão, desde que não seja absoluta. O menor raio luminoso penetra na pupila dilatada e é reflectido por uma membrana muito brilhante, "tapete lúcido", existente no olho, produzindo-se então um estranho fulgor fosforescente de cor esverdeada, amarela ou avermelhada. O seu alimento natural são as próprias presas.

Mostra preferência pelos órgãos internos de outros animais (coração, rins, fígado, etc.) e, de um modo particular pelo peixe. A sua anatomia bem protegida e o seu grande sentido de equilíbrio ajudam-no a prolongar a vida, que pode durar 15 ou mais anos. Animal resistente às doenças, sofre de algumas viroses graves, como o mormo, que se torna fatal em 70% dos casos. Outra doença infecciosa grave é a pneumonia, que pode ser combatida com antibióticos.

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