História da raça - Ficha técnica (da Revista Cães & Cia., n° 165)
No começo do século passado, na Inglaterra, os caçadores de raposa, texugo, doninha, lontra, nútrias e demais variedades de caça menor, nas proximidades do rio Aire, idealizaram o cruzamento entre o Ryke preto e marrom - ágil, corajoso, de boa visão e audição (considerado o an-cestral não só do Airedale mas também do Irish, Fox e Welsh) -com o Otter Hound (cães de faro apurado e inegável habilidade em nadar). O resultado desse cruzamento foi o Airedale Terrier, o maior e mais forte dos ter-riers, um cão de defesa e caça, resistente à água a ao gelo. Chamados inicialmente, por volta de 1864, de Working, Waterside e Bingley Terrier, sur-giram em exposições em 1879 e o primeiro registro oficial data de 1884. Ainda hoje são empre-gados na caça na África, Índia e Canadá. Também são usados pelas polícias alemã e inglesa. Em vários guerras tiveram papel de destaque como mensageiros, inclusive no Guerra das Mal-vinas.
Padrão oficial (padrão atual da raça de acordo com a CBKC-FCI válido a partir de janeiro de 1990)
GRUPO: 31 Grupo - Cães Terriers.
APARÊNCIA GERAL: musculoso, ativo, curto; o maior dos terriers.
CARACTERÍSTICAS: expressão viva e movimentos rápidos.
TEMPERAMENTO: extrovertido, confiante, amistoso, corajoso, inteligente, sempre alerta
e não-agressivo.
CABEÇA E CRÂNIO: crânio longo, achatado e não muito largo entre as orelhas, estreitando-se suavemente em direção aos olhos; bem balanceado, sem dobras ou rugas, com stop muito pouco visível e bochechas niveladas. Mandíbula superior e inferior profundas, fortes e musculosas.
FOCINHO: preto, bem cheio e adiante dos olhos.
OLHOS: pequenos, não proeminentes, escuros e alertas.
ORELHAS: pequenas, em forma de V e portadas lateralmente. A dobra da orelha deve
estar ligeiramente acima da linha do crânio.
BOCA: lábios aderentes, mordida preferencialmente em tesoura.
PESCOÇO: limpo, musculoso, de comprimento e largura moderados, aumentando suave-mente em direção aos ombros; livre de pregas ou barbelas.
ANTERIORES: ombros largos, bem in-clinados, omoplatas achatadas, pernas dianteiras retas com boa ossatura, cotovelos perpendiculares ao corpo.
CORPO: dorso curto, forte e reto, sem sinal de fraqueza, lombo musculoso, costelas bem arqueadas, peito profundo, aproximando-se da altura dos cotovelos, mas não largo.
POSTERIORES: coxas largas e poderosas, pernas muscuIosas e bem anguladas; jarretes bem colocados (paralelos um ao outro quando vistos de trás).
PÉS: pequenos, redondos e compactos com boas almofadas e dedos moderadamente arqueados.
CAUDA: de inserção alta, portada alegremente sem curvar sobre o dorso e normalmente amputada na mesma altura da linha superior do crânio.
MOVIMENTAÇÃO: os membros deslocam-se retos para a frente. A força propulsora provém dos posteriores.
PELAGEM: dura, densa, não muito comprida a ponto de parecer emaranhada. Pêlos retos e deitados cobrindo todo o corpo e pernas.
COR: o manto, a parte superior do pescoço e da cauda são pretos. 0 resto do corpo é cor de canela (tan) e as orelhas freqüentemente de um canela mais escuro.
ALTURA: macho de 58 a 61 cm na cernelha; fêmeas de 56 a 59 cm na cernelha.
APARÊNCIA GERAL: musculoso, ativo, curto; o maior dos terriers.
CARACTERÍSTICAS: expressão viva e movimentos rápidos.
TEMPERAMENTO: extrovertido, confiante, amistoso, corajoso, inteligente, sempre alerta
e não-agressivo.
CABEÇA E CRÂNIO: crânio longo, achatado e não muito largo entre as orelhas, estreitando-se suavemente em direção aos olhos; bem balanceado, sem dobras ou rugas, com stop muito pouco visível e bochechas niveladas. Mandíbula superior e inferior profundas, fortes e musculosas.
FOCINHO: preto, bem cheio e adiante dos olhos.
OLHOS: pequenos, não proeminentes, escuros e alertas.
ORELHAS: pequenas, em forma de V e portadas lateralmente. A dobra da orelha deve
estar ligeiramente acima da linha do crânio.
BOCA: lábios aderentes, mordida preferencialmente em tesoura.
PESCOÇO: limpo, musculoso, de comprimento e largura moderados, aumentando suave-mente em direção aos ombros; livre de pregas ou barbelas.
ANTERIORES: ombros largos, bem in-clinados, omoplatas achatadas, pernas dianteiras retas com boa ossatura, cotovelos perpendiculares ao corpo.
CORPO: dorso curto, forte e reto, sem sinal de fraqueza, lombo musculoso, costelas bem arqueadas, peito profundo, aproximando-se da altura dos cotovelos, mas não largo.
POSTERIORES: coxas largas e poderosas, pernas muscuIosas e bem anguladas; jarretes bem colocados (paralelos um ao outro quando vistos de trás).
PÉS: pequenos, redondos e compactos com boas almofadas e dedos moderadamente arqueados.
CAUDA: de inserção alta, portada alegremente sem curvar sobre o dorso e normalmente amputada na mesma altura da linha superior do crânio.
MOVIMENTAÇÃO: os membros deslocam-se retos para a frente. A força propulsora provém dos posteriores.
PELAGEM: dura, densa, não muito comprida a ponto de parecer emaranhada. Pêlos retos e deitados cobrindo todo o corpo e pernas.
COR: o manto, a parte superior do pescoço e da cauda são pretos. 0 resto do corpo é cor de canela (tan) e as orelhas freqüentemente de um canela mais escuro.
ALTURA: macho de 58 a 61 cm na cernelha; fêmeas de 56 a 59 cm na cernelha.
CAES & CIA 165
(Trechos extraídos da coleção "Nossos Amigos os Càes")
O Airedale é o maior dos terriers, dotado de um forte caráter que o converteu em um excelente cão de defesa, o que não impede que seja muito brincalhão, esperto e um tanto travesso.
CUIDADOS COM O AIREDALE TERRIER
É um cão cujo pêlo precisa de alguns cuidados periódicos, dependendo de seu comprimento.
Um principio essencial é que não se penteia o Airedale.
Nas orelhas, o pêlo deve ser aparado tanto por dentro quanto por fora. Na parte superior do crânio e nas laterais, nas bochechas e na região submaxilar, o pêlo deve estar sempre curto. A barba se deixa a partir das junções dos lábios e sobre os arcadas orbitárias. As sobrancelhas ficam com pêlos abundantes. O pescoço pela-se progressivamente para que pareça estreito na frente e ressalte o formato dos ombros. O lombo deverá ser nivelado para que pareça reto e a parte traseira da coxa e das nádegas deve ser aparada cuidadosamente, arredondando nos lados para encurtar ao máximo o cão. A cauda cortada deve equilibrar-se harmoniosamente com o conjunto do corpo.
COMPORTAMENTO
"Deus nos enviou o Terrier com uma tal valentia que em seu coração não há nem faísca de covardia."
Estes versos do doutor Still, bispo de Bath, são do século XVI e manifestam um traço dominante do caráter de todos os Terriers: sejam pequenos ou grandes: estes cães são valentes. E evidentemente o Airedale, com sua imponente estatura, também é valente
Mas isso não quer dizer que seja um valentão. Nos Estados Unidos, nos anos vinte, dizia-se que uma pessoa muito agradável era "muito Airedale". Este cão mostra-se encantador na família e extrema-mente paciente com as crianças, com quem está dis-posto a brincar freqüentemente.
Não há dúvida de que o Airedale, que antiga-mente esteve a serviço do exército e da polícia, segue fiel a seu instinto de guardião, tanto com as pessoas de sua convivência quanto com a casa que o abriga..
O Airedale pre-cisa ser educado com firmeza, sobretudo quando é muito pequeno, mas obedecerá facilmente a um dono que saiba sê-lo.
No mais, o Airedale, como todos os terriers, é um companheiro que não incomoda. Nascido por assim dizer, na beira de um rio, gosta bastante de água. Quando estiver perto de um pântano, este exímio nadador não vacilará nunca em se jogar na água, mesmo que seja um cão disciplinado. Não repetirá incansavelmente, entretanto, um mesmo exercício, nem sequer para agradar ao seu dono. Tomará a ini-ciativa de acabar com qualquer brincadeira ou tra-balho que julgue fatigante.
Ao contrário de outros terriers, o Airedale apre-senta a vantagem de não ser muito barulhento, só latindo por motivo justificado.
O Airedale é um cão robusto que vive em média treze anos e com pouca predisposição para proble-mas de saúde.
É um pouco propenso, de qualquer forma, ao surgimento de eczemas, não sendo recomendá-vel uma dieta muito rica em proteínas.
O Airedale, como quase todos os Terriers, tem uma certa tendência a brigar com outros cachorros, circunstância que se deve ter em mente quando se iniciar a educação do cão, não o incentivando jamais a começar brigas e afirmando nossa autoridade sobre o jovem cão, para que ele não adote uma ati-tude dominadora.
Texto enviado por nosso leitor, Paulo Piffer.
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